Favourite Worst Nightmare

"In a foreign place
The saving grace was the feeling
That it was her heart that he was stealing
He was ready to impress
And the fierce excitement
The eyes are bright
He couldn't wait to get away
And I bet that Juliet was just the icing on the cake
Make no mistake, no
And even somehow he could have shown you
The place you wanted
Well I'm sure you could have made it that bit better on your own
And I bet she told a million people that she'd stay in touch
But all the little promise that don't mean much
When there's memories to be made
And I hope you're holding hands by new year's eve
They made it far too easy to believe
That true romance can't be achieved these days
And even if somehow they could have shown you the place you wanted
Well I'm sure you could have made it that bit better on your own
You are the only ones who know"

O que é um sonho ruim, E o que é um sonho bom.

Sem motivo pra abrir os olhos de manhã
Eu tentava de tudo
Pra continuar em frente
Sem saber se de repente
Tudo não teria um fim
De nada eu tinha certeza
Mas os meus amigos me ajudavam
Apesar das marcas criadas
demorarem pra sarar

Quando se perde de vista o horizonte
distante
eu estava sempre
E era fácil me encontrar
em bar qualquer
tentando esquecer
Estressado
Gasto
Sobretudo cansado
de sofrer

E eu nunca mais quero me sentir assim
Eu nunca mais quero seguir cego por um caminho
Sozinho

Ouvindo isso

e isso

Uma histórinha

E lá vai ele. Vinícius. O garoto com uma camisa dos Beach Boys, meio atrapalhado, barba por fazer. Não por charme, por falta de tempo. Mentira, por falta de atenção, afinal, Vinícius tem tempo. Ok, é só charme mesmo. Então tá. Lá vai ele, Vinícius, o garoto desleixadamente charmoso. Carregando uma mochila que quase lhe escapa pelos braços, o jovem vai caminhando por um corredor, ansioso, apressado, eufórico. Ele está se borrando. Depois de meses escrevendo, dirigindo, editando seu filme, ele será exibido para sua turma da faculdade. Um momento de glória? Uma terrível decepção? O menino (que agora é mais menino do que nunca) não tem a mínima idéia do que poderá acontecer depois que adentrar sua sala de aula.
Um celular toca. Esperando a ligação, Vinícius mete a mão no bolso como quem saca uma pistola do coldre.
- Alô?

uma voz sussurra do outro lado da linha:
- Oi, meu amor...

Era Maria Antônia, sua namorada.

- Eu tô no meio da aula... tô de ligando só pra desejar boa sorte. Te amo, tá?

- 'Brigado, meu amor. Depois eu te conto como foi.


Vinícius vai desacelerando o passo inquieto e para em frente a sala de aula. É agora. Quando entra, está tudo escuro. Seu filme está começando. O garoto entra na sala, alguns colegas sorriem para ele. Silenciosamente, se dirige até uma das últimas cadeiras, senta, abaixa a cabeça e espera a exibição terminar. Depois de alguns minutos o filme tem fim.

Começam a criticar seu filme. Tudo bem, Vinícius sabia que isso ia acontecer e está preparado para ouvir. Um ou outro acharam o filme lento, outros gostaram, alguma garotas acharam fofo... Vinícius está satisfeito. Porém, as coisas perdem o controle do jovem quando é indagado por seu professor sobre a mensagem do filme.

- O que você quis passar como filme? Faltou isso... quer dizer, Vinícius, aonde a história vai, qual a mensagem?

- ... acho que nenhuma professor.
- Nenhuma? Então porque quis fazer o filme?

O garoto reflete um pouco... para por um instante. Olha nos olhos do professor e sai de sala. Ele e a turma inteira ficam perplexos. Mas isso não importa mais. Voltemos para Vinícius.

Lá vai ele. O garoto com a camisa dos Beach Boys, meio atrapalhado, barba por fazer. Ele anda pelo corredor absorto em pensamentos. Por que tem que haver um motivo pra fazer um filme? Uma mensagem a passar? E se a mensagem que ele quisesse passar fosse justamente essa?

Vinícius não tinha o que dizer. Nada.

Mark Chapman Recomenda



Outro dia terminei de ler "O Apanhador no Campo de Centeio". Gostei. Na verdade do começo até a metade eu estava odiando... odiando o protagonista. Ele é chato pra cacete, reclama de tudo, e etc. Eu sou assim também, mas na maioria das vezes eu tenho um motivo. Ele não. Ele é tipo..." Aí eu tava sentando num morro idiota. Ai eu desci aquela merda pra assistir a porcaria do jogo idiota"
Esse cara precisa(va) de uma vagina. Falo logo. Aliás, nem isso ele foi capaz de fazer no livro...
Enfim.

Mas a história vale a pena sim, por alguns diálogos. Tipo o dos patos do Central Park. E como eu disse antes, depois do meio eu comecei a gostar mais. Apesar do protagonista ser um CHATO, ele começou a me cativar... comecei a torcer por ele e queria ver onde a história ia dar. Bom, ela não dá em lugar nenhum, mas eu gostei mesmo assim. Acho que eu seria plenamente capaz de escrever um livro desses. Sabe, pega uma parte da "sua" vida (ou fictícia) e a usar pra falar sobre as suas convicções e opiniões a respeito da vida, da sua cidade e etc. O problema é que ninguém iria ler. Ah, tava pensando nisso outro dia também... a assinatura de um trabalho muda tudo a respeito dele. Se eu faço um filme sobre um relacionamento esquisito, provavelmente ninguém vai gostar. Mas se vier escrito no final " Um filme de Woody Allen", muda tudo. A mesma coisa com esse livro. Se o meu livro mandasse o Chapman assassinar o Jonh Lennon, ele também iria vender mais. Sei lá.

É isso, já tô divagando demais

Escrevi isso ouvindo There Is a Light That Never Goes Out - The Smiths

s.a.c.o.

Com tanto Twitter, Orkut, Blog e afins por aí, quem tem tempo de atualizar todos? Se bem que o meu problema é mais paciência do que tempo. Pois é, haja SACO pra manter as suas páginas online atualizadas e de acordo com as suas atuais idéias e convicções.
Eu acho (não que alguém ligue) que no futuro só vai haver um aparelinho (Iphone 15.0) que vai funcionar como celular, filmadora, video game, internet, tv, tudo, qualquer coisa, e tudo com extrema qualidade. Espero que nesse mesmo futuro próximo, surja um aply, add, fuck, algumaabreviaturaidiota que sirva pra transmitir diretamente o que você pensa pra internet. Ia ser bem mais fácil e rápido.

É só que é um saco entrar no seu blog e não encontrar nele o que você queria ter escrito... Esse negócio de escrever é coisa do passado. Um saco. Só é bom quanto tudo que você escreve é exatamente aquilo que você pensou, do jeito que você queria.

Encontro (em breve)

VINÍCIUS
Eu vou indo então.

MARIA
Tem certeza?

VINÍCIUS
Maria Antônia, nem todo mundo
pode ficar viajando que nem você.

MARIA
Então você não tem certeza.

VINÍCIUS
Claro que não.

MARIA
Foi bom te conhecer.

All You Need

Segundo os Beatles. E cá entre nós, você sabe que eles estavam certos...

The Backseat

"I like the peace
in the backseat,
I don't have to drive,
I don't have to speak,
I can watch the country side,
and I can fall asleep. "

De noite, pensando, rapidinho:

Já me acostumei a não levar minha cabeça tão a sério

Flash Eterno

Hoje eu quero explicar de uma vez só
sem pausa e tempo pra respirar
que mesmo fora do contexto
quando te vi (não olhei)
E percebi
que sofrer sozinho ainda era
uma certa ignorância e imaturidade

O sol está do nosso lado
sarcasmo e amargura cansam
O amor é que fica
as emoções é que ficam
No fim das contas
o coração é que deixa a gente bem

Deixando a matemática de lado
como num flash foi esse dia pra mim
e continua sendo
Tanto, que parece eterno

Chicos de Ayer

"El camino es largo, pero tengo que seguir
Aunque que sea lejos en los hijos por venir
Saque el polvo del silencio
Hoy es tu vez de vivir o morir,
vivir o morir."

Hélio Flanders

Juventude Anônima

Quando eu resolver
me expor assim
das minhas palavras
vale lembrar
que a vaidade
ajuda a afirmar

Quanto mais eu ouço
é sempre demais pra mim
ai, ainda é cedo
pra essa agonia sem fim

Só a minha vida
é que permitiu
Se foi porque dei sorte
a culpa não é minha
mas aceito feliz

Me julgo ainda
longe do que preciso ser
(ou quero ser)
Porque quanto mais eu olho
eu vejo
O sol não cortou nem o meio do céu
nem o meio do céu

O Humano e o Fenômeno Religioso

Reparo
Penso
Observo
Paro por um segundo
Olho pra dentro de mim,
e pronto.
Eu me irrito facilmente.

O Fatal

Ditoso o vegetal, que é apenas sensitivo.
Ou a pedra dura, esta ainda mais, porque não sente,
Pois não há dor maior do que a dor de ser vivo.
Nem mais fundo pesar que o da vida consciente.
Ser, e não saber nada, e ser sem rumo certo,
E o medo de ter sido, e um futuro terror...
E a inquietação de imaginar a morte perto,
E sofrer pela vida e a sombra, no temor
Do que ignoramos e que apenas suspeitamos,
E o túmulo a esperar com seus fúnebres ramos...
E não saber para onde vamos,
Nem saber donde vimos...

Rúben Darío

Digging the Past

Sometimes
I don't like the past
But then, I look to all the beautiful things
it brought to my present...
and smile.

The future?
Well,
the future we all know is "uncertain
and the end is always
near."

Nós Dois

Aqui no nosso mundinho
Somos nós dois que tomamos conta
fazemos as regras
como se fôssemos gente grande
e como se entendêssemos de tudo

Mas quem se importa
se a gente é feliz
e lidamos com nossos "quê dos quais
e poréns"
Juntinho a gente se entende
e tenta entender esse mundo
mas tudo aqui, do nosso mundinho mesmo

Não que faça sentido
que seja bonito ou inteligente
mas acho que é só pra expressar.

:)

Entrevista - Alfredinho ( Bip Bip)

Seguindo a dica do professor José Eudes, fui até Copacabana atrás do lendário bar Bip Bip para entrevistar o famoso Alfredinho, dono do boteco e mau humorado de carteirinha. Porém, esse rótulo de mau humorado muitas vezes é um equívoco, pois o Alfredinho que me recebeu abusou da simpatia e humildade. Calorosamente acomodado na mesa dos velhinhos, tive a oportunidade de fazer algumas perguntas a essa figura da noite carioca.

Lucas
- O Bip Bip é um bar que tem mais de 40 anos. Como que ele se manteve até os dias de hoje, que fator foi mais importante para o bar continuar tão conhecido e freqüentado?

Alfredinho
– Eu comprei o bar em 1984. Antes disso ele era um estabelecimento comercial comum, vendia batidas, doses de bebida, esse tipo de coisa. Quando eu comprei, trouxe a música pra cá. Porque eu sou um apaixonado por música, quem não gosta de música é maluco! Além disso, o papo é muito importante também. O pessoal vem pra cá pra discutir música, literatura, política, futebol. Isso é, quando tinha futebol, né. Porque hoje em dia não tem mais futebol, não. E pra discutir política era só de esquerda. Porque tudo que vem da direita não presta.

Lucas
- E o que realmente diferencia o bar dos outros e atrai fiéis clientes?

Alfredinho
– É isso, o bom papo, a boa amizade...e a boa música, principalmente. Aqui só toca fera da música. Outro dia mesmo um amigo trouxe um sanfoneiro do Nordeste pra cá... o cara tocava pra cacete! Mas o mais importante mesmo é a amizade. O Bip é um bar pequeno. Escuta essa: outro dia eu resolvi fazer uma contabilidade de quantos casamentos saíram daqui. Contei dezenove! Dezenove casamentos saíram aqui do bar! (risos)

Lucas
– Quando o senhor comprou o bar, ele já tinha esse nome? Possui algum significado especial?

Alfredinho
– É, quando eu comprei já era Bip Bip, mas nunca soube por que. Muito tempo depois que eu fui descobrir. Uma vez conversei com uma senhora, e ela me disse que era irmã de um dos fundadores. Aí ela me contou que o nome é porque o bar foi fundado em 1968, ano complicado, inclusive. Enfim, ela me contou que o nome do bar é uma homenagem ao lançamento do satélite russo Sputinik.

Lucas
- Apesar de tradicional, o bar é freqüentado por muitos jovens. Por que você acha que isso acontece?

Alfredinho
– Musica boa, basicamente. Aqui é um dos poucos lugares do rio que tem música boa. Eu gosto muito de vocês, dos jovens. E graças a Deus, vocês estão gostando de samba. Os jovens que vem aqui tem um papo muito bom também, tem um bom QI, sabe.

Lucas
– O Bip Bip já tem três livros né? Da onde surgiram esses projetos?

Alfredinho
– O primeiro livro foi um amigo aqui do bar mesmo que fez. O segundo já foi mais pensado, preparado. O Pimentel, Marcel Vieira e o Chiquinho que trabalharam nele, contando várias histórias daqui. O terceiro foi agora pra comemorar os 40 anos do bar. Eu queria reunir 40 freqüentadores do bar pra escrever cada um um conto sobre o Bip . Só que acabou que 250 queriam escrever! Todo mundo quer escrever sobre o Bip Bip. Acabou que fechamos em 160, e foi isso aí.

Lucas
- Se as histórias continuarem, podemos contar com mais livros?

Alfredinho
– (risos) Com certeza! E como a gente já tá ficando velho demais, quem vai fazer e contar essas histórias são vocês, os jovens!

Com essa frase esperançosa, a entrevista chegou ao fim. Deixei o Bip Bip ouvindo pelas costas os senhores começando a discutir a obra de Chico Buarque e com a incrível sensação de que há lugares no Rio que valem a pena a conferida, e de que não há nada melhor do que bater um papo com velhinhos que sabem das coisas.

Multishow Registro: Vanguart – Uma lição musical para as novas gerações




Se você nunca ouviu falar na banda de Folk-Rock Vanguart está por fora de um dos últimos mais belos achados originais da música brasileira. Saída do improvável cenário musical de Mato Grosso, a banda, liderada por Hélio Flanders, está na estrada desde 2005 e já gravou um cd que saiu pela revista Outracoisa, além de 2 Eps feitos anteriormente. A Vanguart chamou atenção por suas canções melodiosas e bem arranjadas, com influências variadas que vão de Beatles, Bob Dylan e Velvet Underground a Tom Jobim e Dorival Caymmi. Outro fator que conta pontos à favor da banda são as letras semi-geniais e muitas vezes sem muito sentido aparente de um, ora perturbado, ora romântico Hélio.
Lançado pelo esperto selo da Multishow, que parece voltar-se para música de qualidade, raridade nos dias de hoje, chegam às lojas esse mês o cd e DVD Multishow Registro: Vanguart. Contendo uma mistura de músicas antigas e já conhecidas dos fãs com algumas novas composições, a banda acerta nas excelentes participações especiais. Com exceção do infeliz dueto com a menina-prodígio Mallu Magalhães, (que ninguém agüenta mais, só os fãs dela) que ao meu ver, estraga um hino à desilusão amorosa, a ótima “ The Last Time I Saw You” que tem um clima “dylaniano” inegável.
Gravado em Dezembro de 2008 em São Paulo, o show passa toda a presença de palco e coerência dos garotos de Cuiabá, que cada vez mais aparentam criar um novo rumo para o rock atual. Este que por sua vez tem caído na mediocridade e falta de criatividade de bandas pop já consagradas até os fracos grupos Hardcore – que fazem a cabeça da geração 'Malhação'. Aliás, iniciativas como a do Multishow deveriam se tornar mais comuns, com o objetivo de mostrar aos jovens que existem alternativas no Brasil, e que não é só nas músicas antigas que repousam grandes compositores.
O cd começa com a incendiária e mais famosa canção da banda, “Semáforo”. Com um refrão grudento e letra com fortes conotações surrealistas, essa é a música carro-chefe da banda. Seguida pela inédita “Hemisfério”,e a deliciosa “Enquanto Isso na Lanchonete”, a Vanguart mostra que sua criatividade não se esgotou no ótimo primeiro cd e que seguem fazendo músicas sem perder a qualidade. “Miss Universe” e “Cachaça” animam o público, composto de apenas alguns fãs da bandas e críticos, que cantam junto e batem palma em alguns momentos. É nessa hora em que a banda nos surpreende e apresenta uma original e animada releitura da famosa “ O Mar”, de Dorival Caymmi, falecido 4 meses antes da gravação. “Robert”, “ Last Days of Romance” e “Entre Ele e Você” completam o time de músicas inéditas e chamam atenção pelo acompanhamento de um quarteto de cordas, que dá um clima grandioso e refinado ao show. Destaque também para a participação de Luis Carlini tocando guitarra havaiana no neo-blues “You Know Me So Well”, criando uma atmosfera quase que californiana sessentista, remetendo aos Beach Boys, outra inspiração nas composições dos cuiabanos.
Ainda estão incluídas a agitada “Hey Yo Silver”, a brilhante “Los Chicos de Ayer”, cantada em espanhol e “Para Abrir os Olhos”, que fecha o show de maneira primorosa e apresenta de certo modo um recado para o cenário de rock atual do Brasil: Abram seus olhos (e seus ouvidos).

Ventura

ven.tu.ra substantivo feminino

1. prosperidade
2. sorte
3. risco
4. perigo
5. felicidade


Minha palavra preferida

You're lost little girl

Às vezes a gente vai pensando
a cabeça vai indo longe
e quando vê
não tem mais volta

Onde tem abismos em cada esquina
sempre está chovendo
mapas e placas de sinalização nem pensar
nem uma pessoa pra pedir informação

Às vezes a gente se perde
e se sente tão pequeno
se você continuar indo em frente
onde vai parar?

"You're lost little girl
You're lost little girl
You're lost
Tell me who
Are you?"

Sem Mais

Cansando da Madrugada

Já tá cansando
essa tristeza
que começa de noite e vai piorando
madrugada adentro

Quando a gente não tem
mais nada pra se distrair
pra se alegrar
o frio te envolve
e só as coisas ruins ficam

Já tá cansando
essa tristeza
que começa de noite e vai piorando
madrugada adentro

Não tô pedindo por uma palavra de conforto
mas seria bom
muito
bom

HATE

"I hate them all
I hate them all
I hate myself for hating them
So I'll drink some more
I love them all
I'll drink even more
I'll hate them even more than I did before


I'm tired of being so judgmental of everyone
I will not go to sleep
I will train my eyes to see
That my mind is as blind as a branch on a tree.

I hate tem all..."

Tempo Vago

Tem dias que (tipo hoje) não consigo fazer nada. Eu tenho uns trabalhos pra fazer, algumas coisas pra ler... mas foda-se. Tô muito bem aqui, ouvindo Strokes, lendo coisas que não são importantes pra minha formação acadêmica, descansando...

Eu sempre fui assim, e tudo deu certo até agora. :)

Eu tô feliz, isso que importa.

PS: All I think about is you

Is Hard Enough For Me

"So give me coffee and tv easily
I've seen so much, I'm going blind
and i'm braindead virtually
Sociability is hard enough for me
Take me away from this big bad world
and agree to marry me
So we can start over again"

Meu Desapego...

"Pra que pular, se não sei
O que quero alcançar
Pra que vencer, se não sei
Quem eu quero derrotar
Eu vou descansar um instante
Até eu reencontrar meu fim

Eu não vou mais correr
Não vou mais correr
Vou ficar parado com você, meu bem
Eu não vou mais correr
Nada é pra valer
Vou ficar parado com você, meu bem

Pra que cavar se não sei
O que quero encontrar
Pra que correr se não sei
Bem onde quero chegar
Eu vou desligar um instante
Até eu reencontrar meu fim

Não vou tentar
Não vou insistir
Não vou lutar
Já me rendi
Meu desapego é meu sossego, meu botequim"

Foda-se

Uma solução para qualquer tipo de problema.

Colarinho do Chopp e Batatas Fritas

Estávamos todos sentados a mesa, conversando. Enquanto eles discutiam política, eu estava preocupado com o colarinho do meu chopp e com as batatas fritas. Depois de um tempão sem falar quase nada, consegui introduzir um assunto besta e sem importância, engraçado e fútil. Graças a Deus, o assunto anterior se extinguiu na mesa. Foi mal, mas eu não tenho paciência. Ainda mais agora... tô é me importando com o colarinho do meu chopp e com as batatas fritas. Eu quero é rir e esquecer.

Não Sei Mais de Nada. E Nem Quero Saber...

Depois que eu entrei na PUC, minha visão sobre os grupos sociais jovens foi completamente destruída. Nos idos de 2007 (bons tempos...) eu conseguia observar alguma pessoa por alguns segundos e dizer como ela era. Hoje em dia eu não me arrisco mais. Os playboys estão cada vez mais camuflados ( claro, os playssons. Achou que eu ia falar de quem? "grunges"? Os Playboys são e sempre serão o melhor alvo de críticas e piadas). Quer dizer... estão usando All Star, camisetas alternativas, lendo poesia e ouvindo Beatles. Talvez eles tenham percebido que as antigas táticas de usar cordão de prata e ser semi-analfabeto não estavam adiantando muito na hora de "pegar mulé". Mas... e nós, os pobres jovens decentes que sempre se distanciaram dos playboys... como ficamos? Como fazemos agora pra nos diferenciar desses seres sub-humanos que assolam a noite carioca e as faculdades e colégios?

Pois é.. e é aí que eu lhes digo que agora já era. Eu não sei mais de nada, não ponho a mão no fogo mais por ninguém, não me arrisco em nenhum assunto e não tenho mais nenhuma certeza. Quer saber? Fodam-se os playboys e todos os outros jovens também. O negócio é investir em si mesmo e ser uma pessoa correta de acordo com seus ideais e convicções, foda-se o resto do mundo. Falando em mundo, cada vez que o tempo passa, eu o entendo menos. Sou eu, ou o mundo?

Os Velhinhos Também São Cool


Minha percepção sobre a velhice tem mudado muito ultimamente. Principalmente depois que eu assisti "Gran Torino" e tive a oportunidade de conversar com pessoas mais velhas. Aliás, o filme do Clint Eastwood é a prova de que um velhinho pode ser Badass e muito cool! Cresci ouvindo que "a velhice é a pior doença"... depois, achava o máximo os rockstars que morreram cedo (27 anos é nóis). Mas cada vez mais acho que você pode ser velho e, ao mesmo tempo, ainda ter algo a fazer em vida, objetivos a cumprir e principalmente, ser um exemplo e orientar os mais jovens. Os idosos que lerem isso que me perdoem, mas para mim, a velhice sempre pareceu um arrastamento da vida que acabava se tornando inútil. Pois eu estava redondamente enganado. Basta assitir o último filme do Domingos de Oliveira, "Juventude". Viva os velhinhos irados!

Pra terminar, uma frase do meu professor de Jornalismo, um dos velhinhos mais irados que eu tive o prazer de conhecer:

" Ser decente, honesto, honrado... vale a pena!"
EUDES, josé


PS: Não, meu professor não sabe da existência do meu Blog (nem sei se sabe da MINHA existência), portanto, isso não deve ser considerado puxa-saquismo.

Dias úteis são um Tédio

"- Não vejo motivo pra tanto orgulho.

- Não é orgulho, papai, é tédio dessa vida..."

I Just Wasn't Made for These Times



"I keep looking for a place to fit
Where I can speak my mind
I've been trying hard to find the people
That I won't leave behind

They say I got brains
But they ain't doing me no good
I wish they could

Each time things start to happen again
I think I got something good goin' for myself
But what goes wrong

Sometimes I feel very sad
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)
Sometimes I feel very sad
(Can't find nothin' I can put my heart and soul into)

I guess I just wasn't made for these times"

Seis Meses!



"All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need"

Fato

Se eu fosse famoso, nem que só um pouquinho, todas essas palavras fariam muito sentido. Meu Blog ia aparecer na página inicial de algum portal e eu ia ter uma porrada de comentários. Por enquanto, são só idiotices que ninguém lê. :)

Sem Motivo

Chico estava prestes a deixar a festa ainda meio bêbado. A poucos passos da porta, o rapaz lhe chama a atenção. O rapaz diz:

- Ele não gosta de você
- Pois eu penso o mesmo dele (Chico responde)
- Ele é meu amigo...
- Não me interessa. Ele é um loser
- Você não vê que essa disputa entre vocês é normal? Ambos deveriam superar isso
- Nunca teve disputa. E eu não deveria ter vindo falar com você ( irritado)... Manda um abraço pro seu amigo

Chico vai embora da festa e durante o caminho para casa, percebe que é muito idiota e infantil para de irritar e preocupar com coisas tão banais. Botou a culpa na cerveja e sorriu despreocupado, afinal, ele é muito feliz com sua vida atual.

Idéias Noturnas





Hoje eu cheguei a conclusão de que a noite é o período do dia em que meu cérebro funciona melhor. De madrugada, para ser mais exato. Eu sempre enrolo pra dormir (a menos que eu esteja muito bêbado ou muito cansado)e fico um bom tempo pesquisando coisas na internet, lendo algum livro, enfim, aprendendo coisas (úteis ou inúteis). Sei lá, parece que tenho mais disposição para pensar de noite. Aliás, a minha melhor hora para pensar, refletir, fazer teorias, descobrir a cura do Câncer, inventar piadas ou calcular o valor do Pi (porque não tem esse sinal no teclado?), é quando eu estou deitado na cama, instantes antes de desmaiar de sono. É como se a chama da minha mente desse uma última ardida antes de se apagar. Incrível! Ontem mesmo eu pensei em altas coisas deitado... só tem um (GRANDE) problema: raramente eu me lembro dessas "idéias noturnas". Mas quando eu lembrar... pode ter certeza de que ganharei o Prêmio Nobel.

ps: post escrito durante a aula de História do Pensamento
ps2: chegamos ao fim do meu mês preferido do ano... ;_;

King of Convenience

"Every day there's a boy in the mirror
Asking me
What are you doing here
Finding more that previous motifs
Growing increasingly unclear"

Sei que Nada Sei

Eu já aceitei que sou ignorante e que serei até o fim de meus dias. Não que eu esteja sendo humilde... mas é que existe tanta coisa pra ser lida, ouvida, vista, que nem com 10 vidas daria pra absorver tudo (e nesse caso, eu acabaria esquecendo). Tem uma porrada de autores que eu queria ler, e milhares que filmes que eu quero ver... música talvez seja mais fácil pra mim. Mas e o tempo e a disposição e dinheiro pra achar, comprar (ou alugar) o livro ou o filme...? Talvez até o fim da minha vida, eu já tenha absorvido tudo que é do meu interesse. Mas só pelas coisas que ficarão de fora dos meus interesses, eu já serei ignorante.

O jeito é ir progredindo aos poucos mesmo. Quem me dera que existisse uma espécie de pílula de conhecimentos. No mundo de hoje, isso seria extremamente útil. Além de estudar todos os clássicos, não podemos desviar o olhar da atualidade por um segundo que algo novo surge e se você não conhecer, tá por fora.

Espero nunca ficar por fora. Ignorante e por fora já é demais.

Sem Analisar

" - Besta-Fera,está uma tarde belíssima. Vamos à Pampulha tomar uma cerveja.
- Você está doido? Não posso de jeito nenhum.
- Não analisa não.

Era a palavra de ordem, espécie de lema que comandava o destino dos três diante do qual, nenhum obstáculo, se sustinha. Acordo tácido, compromisso de honra: não analisar, porque do contrário, surgiriam problemas, todos tinham seus problemas: esmiuçando motivos, prevendo conseqüências, nenhuma atitude seria possível, a vida perderia a graça. Tinham de viver em cada momento uma síntese de toda existência, não analisar jamais! Mauro abandonou sua pasta de remédios no meio-fio:

- Pronto, não tenho mais emprego, não tenho mais nada, sou apenas um coração solitário. Vamos."

trecho de 'Encontro Marcado', do Fernando Sabino

John and Love

Hey, do you really what love is about?
Well,it's not a thing you can throw out
Who knows what I felt
when I saw you walking away
And there was so much I still wanted to say
Girl, all the pretty things you told me
All that wise letters you wrote to me
They will forever be in my mind
Please don't go away now
Now you gave me a reason to live
Now I believe

John Told me love is all you need
He knows that love is free
John knows what I'm feeling about you
He knows love is always true

Girl, when I realized you were the one
Everything in my life started to make sense
And I'm sure John understand
'Cause you're the best thing I ever had
You're the reason I became who I am

Preferências

Eu Não gosto de...

de filas de banco, de shoppings cheios, da programação da tv no domingo, de acordar cedo, de estudar coisas chatas, de ficar excluído, de gente comum, de carteira vazia, de chocolate que derreteu na mochila, do Orkut, de novelas, de gente burra e feliz, de calor, de platéia vazia, pessoas inconvenientes, não gosto de hipocrisia e nem de groupíes, pessoas sem senso de humor, prepotência, pessoas fazendo merda na minha casa, pensar, garotas vadias, gente escrota, barulho de obra, animais de estimação, arroz (não o cereal), passar mal de bebida, pessoas que falam demais, ficar triste, não ter motivo pra abrir os olhos de manhã, ônibus que não para, meu teclado, ficar sem graça, ter feito 18 anos, quando esquecem de mim, dor de barriga e também não gosto de esquecer 50% das coisas que eu tinha pra fazer ou falar.

Eu gosto de...

óculos escuros, não ter nada pra fazer, tentar compor música, sexta feira, comer coisas que engordam, ler livros interessantes, encher a cara sem preocupações, dormir, aparecer, fazer piadas, orgarnizar festinhas, fazer listas, escrever o que vier à cabeça, amar, ser amado, odiar, ser odiado, usar lentes de contato, vinil, ficar sozinho às vezes, faltar aula, trocar emails, ouvir música de tarde, ficar na minha, conversar, backing vocals, pensar, shows ao vivo, teatro, cinema, quadrinhos, barulho de chuva, cigarras, morsas, beber àgua, não gastar dinheiro, restaurante, ser contra, contar histórias, atuar, ar condicionado, ventilador, descobrir bandas novas, assistir séries, clima de fim de ano, cartão de ônibus, jogar gameboy, biblioteca, ouvir papo de pessoas alheias e ler jornal de manhã.

Não Sei

É isso, aí.. esse deve ser o terceiro blog que eu começo. O primeiro era só pra sacanear colegas de classe, o segundo era pra escrever poemas e coisas gays anonimamente, e esse.. Bom, esse eu ainda não sei. Acho que o objetivo dele é descobrir porque eu o fiz. Sem dúvida, é um passatempo. Sem dúvida, é um ótimo instrumento para alguém como eu, que pensa mil coisas e tem mil idéias durante o dia, e precisa se expressar de algum modo, até pra visualizar melhor as merdas que povoam minha cabeça.

Não sou um bom escritor e muito menos tenho idéias geniais. Não sou tão inteligente e nem muito culto. Bom, acho que eu só dei motivos para você, caro leitor (imaginário, provavelmente), não continuar lendo isso. Tudo bem, eu não quero me promover mesmo. Mas eu posso dizer que eu busco apenas algumas respostas para coisas bobas da nossa vida, observar, criticar e fazer piada de coisas comuns do dia-a-dia. Não gosto de ficar me aprofundando em questões filosóficas, nem nada. Gosto de escrever poemas bobos e sem muito sentido aparente, e enfim... chega de falar sobre o que eu pretendo fazer. É melhor ir e fazer.

então, tá, eu já fiz meu primeiro post. O primeiro é tão fácil...

PS: Ah sim, ontem foi meu aniversário e eu fiz 18 anos :)